Apesar da Lei nº 14.064/2020 ter aumentado a pena para maus-tratos contra cães e gatos, com reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda, ainda são diversos os registros e crimes cometidos pelo Brasil.
O que chama mais atenção é que essas ocorrências acontecem, por vezes, em locais que deveriam zelar pela guarda dos seres de quatro patas, como é o caso dos pet shops, onde os tutores depositam a confiança e, principalmente, a vida de seus pequeninos.
Lamentavelmente, mais um caso de maus-tratos foi registrado. Dessa vez, na cidade de Arapoanga, Região Administrativa do Distrito Federal (DF). Um cachorrinho, de apenas oito meses de vida, foi morto enforcado durante a tosa realizada por uma funcionária de um pet shop. O caso aconteceu na tarde do último sábado (07).
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indiciou, pelo crime de maus-tratos a animais, a funcionária de um pet shop suspeita de causar a morte do cachorrinho "Mike".
O CRIME
Diana, a tutora de Mike, conta que o filho dela foi buscar o cachorrinho, mas ao chegar no estabelecimento se deparou com o animal pendurado pela coleira, sem vida e sem qualquer funcionário para dar explicação.
O petshop alegou, inicialmente, que o animal teve um infarto. Argumento que foi refutado pela tutora, uma vez que o cachorrinho era calmo.
Imagens do circuito interno foram solicitadas por Diana, que recebeu do pet shop apenas um vídeo editado.
A mulher denunciou o caso para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que conseguiu recuperar o vídeo e confirmou que a funcionária responsável pela tosa foi responsável pelo enforcamento de Mike.
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A PCDF indiciou a funcionária pelo crime de maus-tratos a animais com resultado de morte, cuja pena varia de dois a cinco anos de prisão, podendo ser aumentada de um sexto a um terço em caso de condenação.
Atenção! As imagens são fortes e não recomendadas para pessoas sensíveis:
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