Um dos queridinhos dos brasileiros, o pix, é atualmente a forma preferida de realizar pagamentos no país e seus recordes não param de ser batidos.
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), registrou um crescimento expressivo de 62% no primeiro semestre de 2024, alcançando a marca de R$ 11,9 trilhões movimentados. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (12) pelo BC, através da publicação Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil.
O avanço do Pix impulsionou o crescimento das transações digitais no país. No primeiro semestre de 2024, o número total de operações digitais atingiu 64,9 bilhões, movimentando R$ 54,4 trilhões, o que representa um aumento de 30,9% em quantidade e 10,1% em valor transacionado em relação ao mesmo período de 2023. Com uma alta de 66% no período, o Pix tornou-se o instrumento de pagamento mais utilizado, representando 44,8% do total de transações realizadas.
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No dia 6 de dezembro, o Pix atingiu um novo recorde de utilização, com 250,5 milhões de operações realizadas em apenas um dia, somando R$ 124,3 bilhões em valores transferidos. A maior marca histórica em volume financeiro transferido ocorreu em 29 de novembro, com R$ 130 bilhões movimentados.
O mercado de cartões também apresentou expansão no semestre, com crescimento nas modalidades de crédito (+11,6%), débito (+3,2%) e pré-pago (+24,8%). O Brasil conta atualmente com 221 milhões de cartões de crédito ativos, 162 milhões de cartões de débito e 75 milhões de cartões pré-pagos. Apesar disso, o cartão pré-pago registrou a menor participação em volume financeiro transacionado (0,3%), com valor médio por transação de R$ 26.
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Entre os instrumentos de pagamento, as transferências interbancárias por TED ainda lideram em termos de volume transacionado, com 37,3% de participação e valor médio por transação de R$ 49.914. Contudo, o Pix superou as transferências intrabancárias, ocupando o segundo lugar com 21,8% de participação, enquanto as intrabancárias agora representam 21,2% do mercado.
Os saques em modalidades tradicionais seguem em queda. No primeiro semestre, foram realizadas 1,4 bilhão de transações, uma redução de 3,7% em relação ao mesmo período de 2023. O declínio foi mais acentuado em agências e postos tradicionais (-7,0%) e em terminais de autoatendimento (ATMs, -12,3%). Por outro lado, os saques em postos de atendimento cooperativo e correspondentes bancários tiveram alta de cerca de 50%.
O Pix Saque, que permite saques em estabelecimentos comerciais, apresentou crescimento expressivo de 90,6% no período, com 5,5 milhões de transações realizadas.
A expansão do Pix e dos meios de pagamento digitais reflete uma transformação no comportamento dos consumidores brasileiros, cada vez mais adeptos à praticidade e agilidade das transações digitais. Com o avanço das tecnologias e a integração de novos serviços, a expectativa é de que o Pix continue liderando a evolução do mercado financeiro no Brasil.
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