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INVESTIGAÇÃO

PF detalha financiamento de golpe de Estado

A Polícia Federal investiga o financiamento de uma tentativa de golpe de Estado, envolvendo figuras do agronegócio e altos oficiais do governo.

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Imagem ilustrativa da notícia PF detalha financiamento de golpe de Estado camera Dinheiro que financiou tentativa de golpe foi obtido com “pessoal do agronegócio”, disse Cid à PF | Foto: Geraldp Mageça/Agência Senado

A Polícia Federal cumpriu, no início da manhã de hoje (14), mandados judiciais expedidos pela Suprema Corte em face de investigados no inquérito que apurou a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula, que foi eleito no ano de 2022.

Na ação da PF, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar em Brasília e no Rio de Janeiro. Além de Braga Netto, a PF também fez buscas contra o auxiliar do ex-ministro durante o governo Bolsonaro, o coronel da reserva Flávio Peregrino.

No momento da operação, Braga Netto estava em sua residência, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. O general ficará detido em dependência militar ligada ao Comando Militar do Leste. A CNN procurou a defesa de Braga Netto, mas ainda não teve respostas.

INVESTIGAÇÕES

De acordo com a investigação da Polícia Federal (PF), o general Walter Souza Braga Netto obteve o dinheiro utilizado para financiar a tentativa de golpe com o “pessoal do agronegócio”. Essa informação consta no depoimento do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid.

Cid afirmou à PF, que Braga Netto entregou dinheiro ao major Rafael de Oliveira, um” kid preto”, em uma sacola de vinho. Ainda de acordo com Mauro Cid, o ex-ministro disse à época que o financiamento havia sido obtido junto ao “pessoal do agronegócio”.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Segundo apurado nas investigações, toda essa ação havia sido planejada para matar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que também presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB).

As informações constam na decisão do STF, que determinou a prisão do ex-ministro de Bolsonaro neste sábado (14). Segundo os investigadores, Braga Netto atuou “dolosamente” para obstruir as investigações da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022.

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Os desdobramentos da investigação e os novos depoimentos de Cid “revelaram a gravíssima participação de Walter Souza Braga Netto nos fatos investigados, em verdadeiro papel de liderança, organização e financiamento, além de demonstrar relevantes indícios de que o representado atuou, reiteradamente, para embaraçar as investigações”.

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