O desabamento de uma ponte pode ser fatal tanto para quem está sobre ela quanto para quem está em suas proximidades. Fatores como idade da estrutura, impactos climáticos, infiltração de água e tensões físicas extremas costumam estar entre as causas de tragédias como essa. Foi o que ocorreu no último domingo (23), com a queda da ponte JK, que conectava as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO).
Momentos antes do desabamento, um motorista de ônibus registrou imagens alarmantes que mostram rachaduras e buracos se formando na estrutura da ponte. Ele conseguiu cruzá-la a tempo, mas cerca de 5 a 7 veículos não tiveram a mesma sorte e caíram no rio Tocantins.
Entre os resgatados está Jairo, morador de Tucuruí (PA), encontrado com vida. No entanto, sua esposa e filha estão entre os desaparecidos, somando-se a pelo menos oito pessoas que ainda não foram localizadas.
As operações de busca e resgate, realizadas pelo Corpo de Bombeiros, foram suspensas durante a noite por questões de segurança e serão retomadas hoje (24). O trabalho exige cuidado redobrado, já que dois caminhões transportando ácido sulfúrico também caíram no rio, gerando um risco de contaminação química.
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A Prefeitura de Estreito emitiu um alerta para que a população evite contato com as águas do rio Tocantins, enquanto equipes especializadas avaliam os danos ambientais e auxiliam nas buscas. Autoridades locais seguem investigando as causas do colapso, que reforça a urgência de atenção à manutenção de infraestruturas críticas no país.
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