Marçon Gley Ferreira, de 42 anos, era mototaxista e uma das vítimas fatais do trágico acidente ocorrido no último domingo (22), na ponte que liga o Tocantins ao Maranhão.
Pouco antes do desastre, ele havia concedido uma entrevista ao vereador Elias Júnior, que estava no local denunciando as péssimas condições da via. Após a conversa, Marçon seguiu viagem e acabou sendo surpreendido pelo colapso do elevado, perdendo a vida no incidente.
Até o momento, foram confirmadas três mortes: além de Marçon, uma jovem de 25 anos e uma menina de 11 anos também não resistiram. Outras 14 pessoas permanecem desaparecidas e estão sendo procuradas pelo Corpo de Bombeiros, que utilizam botes e equipamentos especializados nas buscas. Os veículos que trafegavam na ponte no momento da queda despencaram no rio, dificultando o trabalho de resgate e aumentando o clima de angústia entre os familiares das vítimas.
A ponte, considerada um elo vital entre os dois estados, já apresentava sinais de deterioração há anos. Moradores e autoridades locais haviam feito diversas denúncias sobre o estado precário da estrutura, mas nenhuma medida efetiva foi tomada para evitar a tragédia. Relatos apontam que a via apresentava rachaduras visíveis e trepidações constantes, o que colocava em risco a segurança de quem passava pelo local diariamente.
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Especialistas alertam que o colapso da ponte pode ser resultado de uma combinação de negligência na manutenção, sobrecarga de veículos e fatores naturais, como o desgaste causado pela ação do tempo e das correntes do rio.
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