Os peixes-leões são predadores vorazes. Quando estão caçando, encurralam as presas e, num movimento rápido, engolem-nas. Eles também são conhecidos pelos seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelha, marrom, laranja, amarela, preta ou branca.
Os peixes-leões são nativos da região Indo-Pacífica, vivendo sempre próximos a recifes de coral, mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. No Brasil, a espécie considerada uma ameaça à biodiversidade marítima.
Uma única operação de mergulho em Fernando de Noronha (PE), no último domingo (22), capturou, no total, 140 peixes-leão. Essa quantidade é recorde registrado no arquipélago.
A ação foi conduzida por mergulhadores do Centro de Mergulho Sea Paradise, parceiro do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Trata-se da última operação de monitoramento do ano.
Os trabalhos foram realizados em quatro pontos da ilha, sendo três no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e um na Área de Proteção Ambiental (APA). O tamanho dos peixes-leão encontrados oscila entre 10 centímetros e 45 centímetros.
Espécie invasora
A espécie foi encontrada no Brasil pela primeira vez em 2014. Há quatro anos, o peixe-leão passou a ser avistado em Fernando de Noronha e, desde então, mais de mil já foram capturados.
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O peixe-leão é conhecido por ser um predador dos mares; por isso, é visto como uma ameaça à biodiversidade marinha da ilha. Ele chega a comer até 20 peixes em apenas 30 minutos e se reproduz rapidamente, colocando até 30 mil ovos de uma única vez.
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