Casal morre em queda de helicóptero em SP

Os acidentes com aeronaves no Brasil continuam sendo motivo de preocupação. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) indicam que incidentes com helicópteros e aviões de pequeno porte têm apresentado crescimento nos últimos anos, especialmente em áreas urbanas e de difícil acesso.

Mais um acidente desse tipo foi registrado na noite da última quinta-feira (16), Um helicóptero modelo EC130 B4, de matrícula PR-WVT, caiu em uma área de mata fechada no Morro do Tico Tico, em Caieiras, na Grande São Paulo. A aeronave havia decolado da capital paulista com destino à cidade de Americana.

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Acidente e o resgate dos sobreviventes

Segundo informações da Defesa Civil de São Paulo, quatro pessoas estavam a bordo do helicóptero. Na manhã desta sexta-feira (17), o empresário André Feldman, CEO da Big Brazil, e sua esposa, Juliana Alves Feldman, foram encontrados sem vida em uma área de mata, já o piloto e a filha do casal de 12 anos foram resgatados com vida por equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Os dois foram retirados separadamente da mata densa, mas seus nomes ainda não foram divulgados.

Para viabilizar o resgate, o sentido interior da Rodovia dos Bandeirantes precisou ser bloqueado temporariamente. As buscas contaram com o apoio de um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), que atuou em conjunto com equipes do corpo de bombeiros, policiais militares e funcionários da CCR, concessionária responsável pela rodovia.

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O chamado aos Bombeiros foi registrado às 23h28, após o sinal de GPS do helicóptero ter sido perdido. Na hora do acidente, chovia forte na capital paulista, o que pode ter dificultado a navegação. No entanto, as buscas só puderam ser realizadas pela manhã devido à falta de visibilidade durante a madrugada.

Investigações e condições da aeronave

Os destroços do helicóptero foram encontrados em uma área de mata fechada. As causas da queda ainda não foram identificadas.

Autorização negada

Fabricado em 2001, o helicóptero estava com a situação de aeronavegabilidade regular, segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). No entanto, a autorização para operar como táxi aéreo estava negada, conforme consulta realizada nesta manhã.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) foi procurado para esclarecer se já foi notificado sobre o acidente e deve iniciar uma investigação para apurar as causas da queda.