Dólar cai de novo e termina o dia a R$ 5,85 e eleva a Bolsa

Os investidores seguem atentos às movimentações do mercado financeiro, que tem refletido decisões políticas e econômicas recentes. O cenário global, somado às expectativas internas, tem gerado oscilações no câmbio e nos indicadores da Bolsa de Valores.

Nesse contexto, o dólar comercial manteve sua tendência de desvalorização, consolidando a nona queda consecutiva nesta quinta-feira (29), mesmo diante da decepção do mercado com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa de juros.

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A moeda norte-americana terminou o pregão cotada a R$ 5,852, após uma leve desvalorização de 0,24% em relação ao real. Durante o dia, a cotacão alternou momentos de queda e alta, mas consolidou um novo recuo ao fim das negociações.

O desempenho dá continuidade ao movimento observado ao longo da semana, que já havia levado a moeda a encerrar a quarta-feira em R$ 5,912.

A tendência de queda do dólar posiciona a moeda em seu menor patamar desde novembro do ano passado, quando a cotação chegou a R$ 5,808. Esse movimento também foi refletido no dólar turismo, que fechou a R$ 6,095, com uma leve desvalorização de 0,02%.

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O mercado financeiro acompanhou de perto a decisão do Copom, que optou por elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 13,25% ao ano. Embora o aumento estivesse dentro das expectativas, parte dos agentes financeiros esperava uma alta ainda mais agressiva para conter a inflação. Apesar dessa frustração, o dólar seguiu sua tendência de desvalorização.

Enquanto isso, a Bolsa de Valores brasileira reagiu positivamente. Após duas sessões consecutivas de queda, o índice Ibovespa fechou em alta de 2,82%, ultrapassando os 126 mil pontos. O volume negociado no dia totalizou R$ 17,96 bilhões, refletindo um maior apetite por ativos de risco.