![Cafezinho mais caro! Com a alta no custo do grão, especialistas alertam que novos reajustes devem chegar às prateleiras nos próximos meses. Imagem ilustrativa da notícia Café: indústria prevê reajustes de até 25% em breve](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/890000/640x360/dolcafe0902_00893872_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F890000%2Fdolcafe0902_00893872_0_.jpg%3Fxid%3D3004961&xid=3004961)
O tradicional cafezinho brasileiro está prestes a pesar mais no bolso dos consumidores. Após absorver aumentos significativos no custo do grão nos últimos anos, a indústria cafeeira planeja repassar parte desse ônus ao varejo e, consequentemente, aos consumidores finais nos próximos meses.
Aumento Expressivo nos Custos
De acordo com Pavel Cardoso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a indústria enfrentou elevações superiores a 180% nos custos, mas repassou apenas cerca de 37% a 39% desse aumento aos supermercados. "A saca de café arábica e robusta no início do ano passado custava R$ 800, e terminamos 2024 com um valor superior a R$ 2.000. A indústria não repassou tudo isso, então imaginamos que um aumento em torno de 20% a 25% será ainda transferido nos próximos dois meses", afirmou Cardoso.
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Fatores Contribuintes
As adversidades climáticas, como seca, geadas e o fenômeno El Niño, prejudicaram as últimas safras, resultando em menor oferta e aumento dos preços. Além disso, a demanda global por café permaneceu estável, exacerbando a pressão sobre os estoques e os preços.
Perspectivas Futuras
Embora a inflação de outros alimentos deva perder força a curto prazo, o café segue como exceção devido aos desafios específicos enfrentados pelo setor. Especialistas recomendam que os consumidores se preparem para os reajustes iminentes e considerem alternativas para mitigar o impacto no orçamento doméstico.
Em meio a esse cenário, a indústria cafeeira também expressa preocupação com a proliferação de produtos que se passam por café, mas que contêm pouco ou nenhum conteúdo real do grão, como apontado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
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O mercado aguarda com apreensão os desdobramentos desses fatores, que continuarão a influenciar o preço do café nos próximos meses.
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