Escolas de samba afetadas por incêndio não serão rebaixadas

O incêndio que atingiu uma fábrica de fantasias de Carnaval, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na quarta-feira (13), assustou a população do entorno e causou comoção entre os fãs do Carnaval carioca, mas uma boa notícia tranquilizou os brincantes da cidade.

Em anúncio feito em seus perfis de rede social, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, confirmou que nenhuma escola de samba será prejudicada, caso tenha condições de desfilar em 2025. Segundo ele, houve um acerto com o presidente da Liga RJ, Hugo Junior, na quarta-feira (12), para que nenhuma agremiação afetada pelo fogo seja rebaixada neste ano.

Relembre o caso

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Confira a publicação do prefeito:

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Uma publicação compartilhada por Eduardo Paes (@eduardopaes)

Pelo menos duas escolas confirmaram que toda a produção para o Carnaval deste ano era feita na fábrica Maximus Confecções. Até o momento, as principais afetadas pelo incidente foram a Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos de Bangu.

Segundo informações, 30 pessoas estavam no local do fogo, sendo que 21 precisaram ser socorridas. No total, dez pessoas têm o quadro de saúde grave.

A Polícia Civil já investiga o incêndio, mas já houve a confirmação de que a fábrica não tinha autorização para funcionamento.

Solidariedade

Outras escolas publicaram mensagens de apoio às afetadas pelo incêndio e, caso tenha condições de desfilar, a Império Serrano deve fechar a noite dos desfiles de sábado de Carnaval, no dia 1º de março.

Vale lembrar que um caso semelhante aconteceu em 2011. Na ocasião, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) decidiu não julgar Portela, União da Ilha e Acadêmicos do Grande Rio, que sofreram com chamas na Cidade do Samba, espaço que reúne barracões na capital fluminense.

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