
O Estado de Goiás foi condenado a indenizar em R$ 500 mil a família de Miguel Tayler Pereira Gualberto, criança de um ano que morreu afogada em 2020, em Planaltina de Goiás. O caso ocorreu após o pai, Jonas Pereira Gualberto, ser detido por policiais militares e levado à delegacia, deixando os filhos pequenos sozinhos em casa.
Na época, Jonas estava no imóvel com Miguel e outras duas crianças, de 3 e 6 anos, enquanto a mãe havia saído para um mercado próximo. Durante a ausência dos responsáveis, Miguel caiu na piscina e morreu afogado.
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O pai relatou que os policiais entraram na residência, revistaram o local e o conduziram à delegacia sem questionamentos ou acionar o Conselho Tutelar. A abordagem ocorreu sob suspeita de roubo, mas não houve a adoção de medidas para garantir a segurança das crianças que permaneceram na casa.
A família acionou a Justiça, que concluiu que a morte ocorreu por ação ou omissão de agente público. Em segunda instância, foi determinada a indenização pelo Estado.
A advogada da família, Thainna Souza, afirmou que imagens de segurança comprovaram que a mãe havia saído momentaneamente para fazer compras e que os policiais não consideraram essa informação antes da condução de Jonas. Segundo ela, a ausência de medidas adequadas resultou na situação que levou à morte da criança.
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A Polícia Militar de Goiás informou que, na época dos fatos, foram instaurados procedimentos internos e investigações junto à Polícia Judiciária. As apurações não identificaram responsabilidade penal ou administrativa dos policiais envolvidos. Em nota, a corporação declarou que o caso trata-se de uma ação cível e que permanece à disposição para esclarecimentos.
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