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"TENTARAM ME MATAR"

Investigado por assédio, Silvio Almeida retoma projetos

Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, anuncia retorno a projetos após denúncias de assédio sexual e investigações em andamento.

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Imagem ilustrativa da notícia Investigado por assédio, Silvio Almeida retoma projetos camera Silvio Almeida foi ministro dos Direitos Humanos do governo Lula. | (Rovena Rosa/Ag. Brasil)

Em 2024, um caso polêmico envolvendo crimes sexuais entre ministros do Governo Lula aumentou os debates em torno da garantia de segurança às mulheres no local de trabalho.

O ex-ministro dos Direitos Humanos do governo Lula, Silvio Almeida, anunciou no sábado (15) que voltará a escrever e revisar livros, além de retomar a produção de conteúdo em seu canal no YouTube. Em uma publicação nas redes sociais, Almeida comparou sua demissão do cargo — ocorrida no ano passado após denúncias de assédio e importunação sexual — a uma tentativa de "matá-lo", e afirmou que "se o morto levanta, acabou o velório".

Almeida é investigado pela Polícia Federal por denúncias de assédio. Entre as supostas vítimas está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, além de três mulheres que foram suas alunas. Em sua manifestação, ele se declarou alvo de uma tentativa de "apagamento" e de racismo, e acusou organizações não governamentais de pressionarem o governo contra ele por "disputa política ou ressentimento".

"Eu estou vivo, continuo indignado e não quero compaixão e nem ‘segunda chance’. Eu quero justiça", escreveu o ex-ministro. "Tentaram me matar. Mas não deu certo", completou.

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Entre os projetos anunciados por Almeida está a edição ampliada e revisada do livro "Racismo Estrutural", cuja publicação havia sido suspensa pela editora Record. Ele também pretende finalizar "Estado, direito e raça no pensamento social brasileiro".

As denúncias contra Almeida vieram a público em setembro do ano passado. Em depoimento à Polícia Federal, Anielle Franco relatou ter sofrido importunação sexual do então colega de ministério. No mesmo mês, a professora Isabel Rodrigues também denunciou ter sido assediada sexualmente por Almeida em 2019. O caso segue em investigação e será julgado pelo Supremo Tribunal Federal.

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Silvio Almeida nega as acusações. Na época das denúncias, ele afirmou que todas as alegações devem ser apuradas, mas as classificou como "mentiras" e defendeu a necessidade de provas. "Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de um ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país", declarou em nota enviada à imprensa em setembro de 2024.

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