
Uma antiga discussão no ramo da saúde causava bastante dúvida ao visitar farmácias no Brasil: apesar dos anos de estudo, o que ainda impedia os farmacêuticos de prescrever e indicar remédios e medicamentos?
Após muitas ponderações, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) aprovou uma resolução para que farmacêuticos possam prescrever medicamentos em determinadas situações. A medida já foi publicada no Diário Oficial da União e busca ampliar o acesso da população a tratamentos de saúde, especialmente em regiões onde há escassez de médicos.
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Com a nova regra, os farmacêuticos poderão indicar medicamentos para casos mais simples, aos pacientes que apresentarem quadros de gripes, resfriados, dores leves e alergias.
Fora isso, também será possível que estes profissionais prescrevam contraceptivos e medicamentos para parar de fumar, desde que o paciente já tenha sido diagnosticado por um médico anteriormente.
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O novo protocolo a ser seguido foi estabelecido pelo Ministério da Saúde e obriga farmacêuticos a orientarem os pacientes sobre o uso correto dos medicamentos, além de encaminhá-los a um médico caso necessitem de atenção mais especializada.
CFM é contra a nova resolução
O Conselho Federal de Medicina (CFM) afirma que a prescrição de medicamentos deve ser uma atribuição exclusiva dos médicos e que a medida pode colocar em risco a saúde da população, por isso, se posicionou contra a resolução. Entretanto, o CFF defende que a resolução está alinhada com as práticas internacionais, que se mostraram seguras e eficientes.
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