
Quem sempre está nos supermercados fazendo compras se assustou nos últimos dias ao se deparar com o preço dos ovos e do café em pó, que estão com valores acima do comum.
As cotações dos ovos deram os primeiros sinais de recuo nos últimos dias. É isso o que constatou uma pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP, em Piracicaba. O levantamento foi realizado em quatro polos de produção: no interior de São Paulo, na região metropolitana da capital paulista, em Belo Horizonte (MG), Recife (PE) e Santa Maria de Jequitibá (ES).
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A intensidade da baixa variou de acordo com cada região. A maior, contudo, ainda não foi muito expressiva, chegando a 0,26% no Recife. Nas demais localidades, ficou entre 0,01% e 0,07%. Foram, portanto, sinais ainda incipientes de redução.
O Cepea observou que, quanto à produção nacional de ovos para consumo, números consolidados do IBGE revelam que, em 2024, o volume atingiu 3,83 bilhões de dúzias, avanço de 11,5% em relação ao ano anterior e um novo recorde na série histórica do Instituto, iniciada em 2012.
Na segunda quinzena de janeiro, o preço dos ovos de galinha teve alta de 40%, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Além de pesar no bolso da população, o salto provocou forte polêmica política. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já havia se manifestado diversas vezes sobre o tema, disse que quer descobrir “quem foi o pilantra” que aumentou o preço dos ovos.
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