
A organização do São Paulo Fashion Week (SPFW) confirmou um episódio de agressão ocorrido na quinta-feira (10), durante a edição N59 do evento. O designer Raphael Fonseca relatou ter sido alvo de empurrões e agressões verbais enquanto assistia ao desfile da marca Walério Araújo.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Raphael afirmou ter sido “humilhado e ameaçado psicologicamente” por um casal após permanecer de pé em um local sem assentos. Ele questionou a postura dos presentes e a seleção de convidados do evento. “Corpos como o meu são nitidamente hostilizados e descreditados como um ser humano”, escreveu.
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A direção do SPFW divulgou uma nota sobre o caso. A organização informou que repudia qualquer tipo de violência e declarou que “nenhum tipo de divergência ou desconforto em função de espaço para assistir o desfile justifica qualquer forma de violência”. Segundo o texto, o ocorrido representa “a reprodução de um comportamento autoritário, em que certos corpos ainda se sentem no direito de controlar, constranger ou policiar a presença dos outros”.
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Após a repercussão, a médica neurologista Juliana Dias, apontada como uma das envolvidas no episódio, divulgou um vídeo e uma nota de esclarecimento. Ela afirmou que foi alvo de “julgamentos precipitados e ataques desproporcionais”.
Juliana reconheceu que errou na forma de agir, mas disse que não houve intenção de ofender. “Não errei no caráter”, declarou. Ainda segundo ela, não houve “dolo, privilégio ou afronta”, e que sua conduta foi motivada por “humanidade”. Em nota, também criticou o comportamento dos usuários das redes sociais, afirmando que transformaram “um gesto pessoal em um escândalo”.
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