
Na noite desta quinta-feira (01), o ex-presidente Fernando Collor de Mello deixou o presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió, para cumprir regime domiciliar. Ele estava detido desde o dia 25 de abril para cumprir a pena de oito anos e dez meses a que foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após parecer favorável do procurador-geral da República, Paulo Gonet. O pedido foi feito pela defesa de Collor, que alegou agravamento de problemas de saúde, como apneia do sono, Parkinson, transtorno afetivo bipolar, além da idade avançada do ex-presidente, que tem 75 anos.
Apesar de deixar a prisão, Collor seguirá monitorado por tornozeleira eletrônica e só poderá receber visitas dos advogados dele.
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A condenação do ex-presidente, confirmada pelo STF em maio de 2023, teve origem na Operação Lava Jato. Segundo a investigação, ele teria recebido cerca de R$ 20 milhões em propinas em contratos da BR Distribuidora, então estatal subsidiária da Petrobras, entre 2010 e 2014, quando exercia influência política como dirigente do PTB.
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Em novembro de 2024, o Supremo rejeitou o primeiro recurso da defesa. Já no dia 24 de abril deste ano (2025), após uma nova tentativa de anular a condenação de Collor, o STF determinou a prisão imediata dele. Com isso, o ex-presidente foi preso no dia seguinte em Maceió, quando, segundo os advogados, ele se deslocava para Brasília para cumprir a decisão de prisão do STF.
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