
O caso da morte da brasileira Amanda Borges, encontrada sem vida em um apartamento na cidade de Narita, no Japão, na última quinta-feira (01) ganhou um novo desdobramento. Nesta sexta-feira (02), a polícia japonesa prendeu um homem de 31 anos, identificado como Abeysuriyapatabedige Pathum Udayanga, suspeito de envolvimento no crime.
Natural do Sri Lanka e atualmente desempregado, Udayanga morava no imóvel onde Amanda foi encontrada, localizado em um prédio de dois andares no bairro de Hon-Sanrizuka. Segundo a emissora estatal japonesa NHK, ele foi detido sob a acusação de incêndio criminoso. A relação entre o suspeito e a vítima ainda não foi esclarecida e continua sob investigação.
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De acordo com as autoridades japonesas, o homem teria percebido que o interior do apartamento estava começando a pegar fogo, mas saiu do local sem tentar apagar as chamas, o que fez com que o fogo se alastrasse. "Fiquei em choque e não consegui apagar o fogo", disse o suspeito, segundo a emissora de TV.
Há suspeitas de que Amanda tenha morrido por asfixia devido à inalação da fumaça. Além disso, objetos pessoais da jovem, como bolsas e celular, foram levados. A polícia segue apurando se houve roubo seguido de morte, possível dopagem e abuso sexual.
"Aparentemente, foi um latrocínio, roubo seguido de morte. Tentaram ocultar o cadáver também", disse Thiago Borges, primo de Amanda, à uma emissora de televisão brasileira.
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O Itamaraty informou que o Consulado-Geral do Brasil em Tóquio acompanha o caso e está prestando assistência à família de Amanda. O Governo de Goiás, estado de origem da jovem, também se manifestou, afirmando que iniciou o processo para prestar auxílio funerário à família.
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