
Uma travesti foi gravemente agredida com água fervente no rosto, em um presídio localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, pelo ex-companheiro, também detento na unidade prisional. Segundo as autoridades, o ataque teria ocorrido por conta da recusa do agressor em aceitar o fim do relacionamento com a vítima.
A travesti foi prontamente atendida e encaminhada para cuidados médicos. Seu estado de saúde segue monitorado tanto pela equipe da penitenciária quanto por profissionais da rede pública de saúde.
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Diante do ocorrido, a administração do presídio abriu um processo disciplinar e iniciou uma apuração interna. A Polícia Civil também está investigando o caso, que pode ser enquadrado como tentativa de homicídio, lesão corporal grave e crime motivado por violência de gênero. O agressor permanece sob custódia da Justiça.
O episódio reforça o alerta sobre os riscos enfrentados por pessoas LGBTQIA+ no sistema penitenciário brasileiro, onde a convivência em celas compartilhadas pode expor detentos vulneráveis a situações de violência. Organizações de defesa dos direitos humanos defendem uma investigação rigorosa e a adoção de políticas eficazes de prevenção a novos casos.
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Como resposta, o presídio informou que está adotando medidas adicionais de segurança para resguardar a integridade física de pessoas em situação de risco. A Justiça também avalia a possibilidade de transferir a vítima para outra unidade, visando garantir sua proteção.
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