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PRECONCEITO

Família diz que jornalista tem alteração mental e pede desculpas

Filhas afirmam que Adriana Ramos tem histórico de transtornos mentais; Justiça de SP impõe medidas cautelares

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Imagem ilustrativa da notícia Família diz que jornalista tem alteração mental e pede desculpas camera O caso segue sob análise do Ministério Público e do Judiciário, que aguardam a conclusão de uma avaliação psiquiátrica para definir quais medidas serão adotadas. | Reprodução/Redes Sociais

A prisão da jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira, de 61 anos, acusada de homofobia após ofender casais LGBTQIA+ em espaços públicos, levantou discussões sobre como o sistema de justiça deve lidar com casos de preconceito cometidos por pessoas com transtornos mentais graves.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram Adriana gritando ofensas homofóbicas em locais públicos. A polícia foi acionada e efetuou a prisão. No dia seguinte, a jornalista foi novamente flagrada proferindo xingamentos em outro episódio semelhante, desta vez no saguão de um prédio apontado como sua residência.

Testemunhas confirmaram que a situação envolveu possíveis vizinhos. As falas também continham conteúdo discriminatório.

Histórico médico e manifestação da família

Após os episódios, as filhas da jornalista divulgaram nota afirmando que a mãe convive há mais de 20 anos com esquizofrenia e transtorno bipolar, tendo passado por diversas internações e tratamentos ao longo desse período. Segundo elas, as crises se manifestam de maneira imprevisível e já causaram situações graves anteriormente.

A família declarou não compactuar com as ofensas e pediu desculpas às pessoas afetadas. Também informou estar tomando providências médicas para evitar novos episódios.

Entenda os transtornos

A esquizofrenia é um transtorno mental crônico, caracterizado por episódios psicóticos, delírios e alterações de comportamento. Já o transtorno bipolar provoca oscilações intensas de humor e energia, podendo comprometer as relações sociais e a autonomia do indivíduo.

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Aspectos legais do caso

Segundo especialistas em psiquiatria forense, transtornos mentais não excluem automaticamente a responsabilidade penal, mas podem influenciar a forma como o Judiciário conduz o processo. Se ficar comprovado que a pessoa não tinha plena capacidade de entendimento no momento do fato, o juiz pode aplicar medidas como internação ou tratamento compulsório, em vez de pena tradicional.

Adriana passou por audiência de custódia e foi liberada mediante o cumprimento de medidas cautelares. Ela está proibida de frequentar o shopping Iguatemi e de deixar a cidade de São Paulo sem autorização judicial.

Próximos passos

O caso segue sob análise do Ministério Público e do Judiciário, que aguardam a conclusão de uma avaliação psiquiátrica para definir quais medidas serão adotadas. As possibilidades incluem internação, acompanhamento médico obrigatório ou responsabilização penal, conforme o laudo técnico.

A situação evidencia os desafios enfrentados por familiares de pessoas com transtornos mentais severos, especialmente em contextos de crise aguda, e reacende o debate sobre o papel do sistema de saúde e justiça diante desses casos.

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