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Casos de Síndrome Respiratória Grave avançam no Pará

Estado está entre os 12 com alta de hospitalizações por vírus respiratórios; crianças e idosos são os mais afetados

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Imagem ilustrativa da notícia Casos de Síndrome Respiratória Grave avançam no Pará camera Crianças continuam atingidas pelo SRAG | Tony Winston/ Agência Brasília

Com o avanço dos vírus respiratórios neste período do ano, o Pará voltou a figurar entre os estados em situação de alerta para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O novo boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz na quinta-feira (26), indica crescimento das hospitalizações no estado, impulsionado principalmente pelos vírus influenza A e o vírus sincicial respiratório (VSR).

O cenário no Pará reflete uma tendência nacional preocupante: 12 unidades da Federação apresentam níveis moderados a muito altos de incidência de SRAG, com sinal de crescimento. A lista inclui ainda estados como Alagoas, Paraíba, Minas Gerais e Paraná.

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No caso paraense, o VSR tem causado um aumento expressivo nas internações de crianças pequenas, grupo considerado de maior vulnerabilidade. Já entre os idosos, o crescimento dos casos associados à influenza também gera preocupação.

Embora algumas regiões do país, como o Centro-Oeste e o Sudeste, comecem a registrar queda ou estabilização dos casos, o Norte ainda concentra estados com tendência de alta. Rondônia e Roraima, além do próprio Pará, são exemplos onde os números seguem crescendo.

A pesquisadora Tatiana Portella, da Fiocruz, alerta para a importância da vacinação contra a gripe, especialmente entre os grupos prioritários, além da adoção de cuidados básicos, como uso de máscaras em ambientes fechados ou de saúde, higiene das mãos e etiqueta ao tossir ou espirrar.

“O aumento de hospitalizações reforça a importância da prevenção. Quem ainda não se vacinou, deve procurar um posto de saúde. E quem estiver com sintomas gripais, o ideal é se proteger e evitar contato com outras pessoas, principalmente crianças e idosos”, recomenda Tatiana.

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O boletim é referente à Semana Epidemiológica 25 (de 15 a 21 de junho) e seguirá monitorando o avanço das doenças respiratórias. No Pará, as autoridades de saúde permanecem em alerta e reforçam a orientação para que a população procure atendimento médico ao surgirem os primeiros sinais de agravamento respiratório.

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