
Um dos métodos contraceptivos mais eficazes da atualidade passará a ser ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS): o Implanon. Nos próximos dias, o Ministério da Saúde deve publicar uma portaria que vai oficializar a incorporação do contraceptivo subdérmico liberador de etonogestrel.
Com valor de mercado de até R$ 4 mil, o Implanon é um método contraceptivo de longa duração e alta eficácia. Reconhecido por sua vantagem em relação a outros anticoncepcionais, o implante previne gestações não planejadas por até três anos. Após esse período, deve ser retirado, podendo ser substituído por um novo, inclusive pelo SUS. A fertilidade é rapidamente restabelecida após a remoção.
“O Implanon é significativamente mais eficaz do que outros métodos para evitar gravidez não intencional. A decisão foi aprovada pela Conitec, a pedido do Ministério da Saúde. Agora, vamos orientar as equipes, realizar a compra e preparar as Unidades Básicas de Saúde de todo o país para iniciar o uso do implante no SUS ainda no segundo semestre deste ano”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
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Além de evitar a gravidez não desejada, o acesso ao contraceptivo também contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) dsa ONU. O Ministério da Saúde se comprometeu a reduzir em 25% a mortalidade materna geral em 50%, entre mulheres negras até o ano de 2027.
Atualmente, o SUS oferece diversos métodos contraceptivos, como: preservativos externos e internos, DIU de cobre, pílulas anticoncepcionais combinadas, pílulas de progestagênio, injetáveis hormonais mensais e trimestrais, além da laqueadura tubária bilateral e da vasectomia. Entre esses, apenas o DIU de cobre é classificado como LARC — sigla em inglês para contraceptivos reversíveis de longa duração — por ser um método seguro e reversível.
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