
A imensidão dos cânions da Serra Gaúcha costuma atrair milhares de visitantes todos os anos, encantados pelas paisagens vertiginosas e pela conexão com a natureza. No entanto, a falta de estrutura de proteção em determinados trechos expõe uma realidade pouco discutida: o risco constante. Na tarde da última quinta-feira (10), essa fragilidade cobrou um preço doloroso e irreparável.
Uma menina de 11 anos que caiu de um mirante no Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul, foi encontrada sem vida após cerca de 10 horas de buscas. O Corpo de Bombeiros confirmou o óbito, encerrando uma operação complexa marcada por difícil acesso e condições climáticas adversas.
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Natural de Curitiba (PR), a criança passeava com os pais pelo parque quando, segundo o secretário de Turismo Andrews Mohr, correu em direção a uma área sem proteção e caiu de uma altura aproximada de 70 metros. A família relatou que a menina era autista. O pai ainda tentou alcançá-la, mas não conseguiu evitar a tragédia.
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O corpo foi localizado por volta das 17h30, com o auxílio de um drone equipado com câmera térmica, mas o resgate só foi concluído por volta das 23h38, quando a criança e a equipe foram içadas. Logo depois, a morte foi confirmada.
Participaram da ação bombeiros de Canela, Gramado e Porto Alegre, além da Brigada Militar e dos Bombeiros Voluntários de Cambará do Sul.
O acidente aconteceu em um dos pontos mais visitados do Parque Nacional da Serra Geral. Apesar da popularidade, o local ainda carece de medidas básicas de segurança em trechos perigosos, como sinalizações reforçadas e barreiras físicas.
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