
A defesa de Igor Eduardo Cabral, ex-atleta preso preventivamente após agredir a namorada com 61 socos no rosto, entrou com um pedido na Justiça para que ele seja transferido para uma cela isolada. Segundo os advogados, a solicitação tem o objetivo de preservar "sua vida e integridade física", diante da repercussão do caso de agressão.
Atualmente, Igor está detido no Centro de Recebimento e Triagem (CRT), em Parnamirim, na Grande Natal, onde divide cela com outros seis presos. Desde da entrada dele na unidade, ele passou por uma comissão técnica de classificação, equipe multidisciplinar com policiais penais, psicólogos e profissionais da saúde, responsável por avaliar o perfil biopsicossocial e o grau de periculosidade dos detentos.
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Preso desde sábado (26), Igor alegou ter tido um "surto claustrofóbico" no momento da agressão, que deixou a vítima com múltiplas fraturas no rosto. Contudo, segundo a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), até o momento, o preso não apresentou sintomas relacionados ao suposto surto e permanece sob custódia sem intercorrências.
A Seap informou ainda que já recebeu o ofício da Justiça sobre o pedido de transferência, mas que o caso ainda está em fase de análise. Atualmente, as celas individuais do presídio são destinadas exclusivamente a presos em sanção disciplinar. O CRT possui dois pavilhões com 18 celas cada, sendo seis destinadas ao isolamento e uma à triagem.
O centro é considerado a porta de entrada do sistema prisional, onde os detentos permanecem temporariamente para se adaptar às normas e à rotina da prisão. Só após esse período é que ocorre a transferência para um presídio. Até o momento, não há previsão para a mudança de unidade de Igor.
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Carlos Almeida, advogado de defesa, declarou que a família do acusado está abalada e tem recebido ameaças constantes, razão pela qual optou por não conceder entrevistas neste momento. Em resposta às ameaças, amigas da vítima e a própria mulher agredida pediram publicamente que as pessoas parem de procurar familiares de Igor. “A justiça deve ser feita apenas contra Igor”, escreveram, ao destacar que terceiros não têm qualquer ligação com o crime.
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