Avião faz pouso de emergência em Brasília após ameaça de bomba

Na noite desta última quinta-feira (07), um voo da Azul, com origem em São Luís e destino a Campinas, precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Brasília após uma ameaça de bomba a bordo. Segundo a Polícia Federal, o incidente foi causado por um bilhete com a ameaça, encontrado em um dos banheiros da aeronave.

O avião possui pintura temática da personagem Margarida, da Disney, e apresentou também um problema de pressurização durante o voo, o que acionou as máscaras de oxigênio. Ao chegar em Brasília às 20h45, a aeronave foi recebida por equipes da Polícia Federal, que realizaram uma varredura antibomba e, durante a madrugada desta sexta-feira (08), descartaram a existência de qualquer artefato explosivo a bordo. O voo foi liberado para retornar às operações.

Em nota, a companhia aérea Azul informou que o pouso foi feito "normalmente", com todos os passageiros e tripulantes desembarcando em segurança. "A Azul ressalta que medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações", declarou a empresa. Após a liberação das autoridades, os passageiros foram reacomodados em outros voos da companhia.

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Passageiros só souberam da ameaça após aterrissagem

Um dos passageiros do voo, o técnico em telecomunicações Francisco Gomes, contou à imprensa que só ficou sabendo da ameaça de bomba depois que o avião já havia aterrissado em Brasília. Gomes, que mora em Brasília e estava a caminho de Campinas para uma conexão, afirmou que a tripulação inicialmente explicou que o pouso era devido a uma falha técnica, sem dar maiores detalhes sobre a real razão.

"Desconfiei quando vi que a rota foi alterada para Brasília. Mas só comecei a ficar mais atento quando apagaram as luzes e o piloto anunciou que faria um pouso de emergência", relatou o passageiro. Apesar da mudança inesperada de rumo e do aviso do piloto, ele afirmou que não houve pânico a bordo, embora os passageiros tenham demonstrado um certo desconforto durante o processo de desembarque, que demorou cerca de 20 minutos após o pouso.

Durante o procedimento de verificação, a Polícia Federal solicitou documentos dos passageiros para checar antecedentes criminais e realizar um acompanhamento mais detalhado sobre os trajetos de origem e destino de cada um. Além disso, os passageiros foram solicitados a assinar documentos para comparar as assinaturas com outros registros.

Gomes, que estava voltando para Brasília após uma viagem de negócios, foi um dos passageiros cujas bagagens ficaram retidas enquanto as autoridades realizavam as investigações.

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Aeroporto de Brasília segue com operações normais

O Aeroporto Internacional de Brasília, administrado pela Inframerica, seguiu com as operações de pousos e decolagens em uma das pistas, enquanto a outra foi temporariamente suspensa para garantir a segurança da aeronave e das operações. O plano de contingência foi ativado de acordo com os protocolos estabelecidos para esse tipo de ocorrência.

O incidente não afetou as operações de outros voos no aeroporto, que continuaram de forma normal. A Polícia Federal segue investigando quem teria sido responsável pela ameaça de bomba, enquanto a Azul reforça que a segurança dos passageiros continua sendo a prioridade máxima da empresa.