
O humorista Cristiano Pereira, conhecido por sua participação no programa A Praça É Nossa, do SBT, foi condenado a 18 anos, 4 meses e 15 dias de prisão em regime fechado por estuprar a filha de apenas 7 anos. A sentença foi divulgada na última quinta-feira, dia 25 de setembro de 2025. A menina é fruto de um breve relacionamento que o artista teve com uma amiga.
O crime teria acontecido em 2021, quando a vítima tinha apenas 3 anos de idade. A condenação é de segunda instância, ou seja, ainda cabe recurso. O caso gerou grande repercussão na mídia e nas redes sociais, levantando questões sobre a segurança das crianças e a responsabilidade dos pais.
A condenação de Cristiano Pereira não apenas choca pela gravidade do crime, mas também pela quebra de confiança que um pai deve ter em relação à própria filha. A decisão judicial foi baseada no artigo 226 do Código Penal, que trata do estupro de vulnerável, e a pena foi agravada devido à natureza do crime. A história começou a tomar forma quando a mãe da criança, ao notar sinais de abuso, decidiu registrar um boletim de ocorrência, dando início a um processo que se desenrolou em segredo de Justiça na 6ª Vara de Família de Porto Alegre.
O desenrolar do caso e a reação do público
O caso de Cristiano Pereira se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, gerando uma onda de indignação e apoio às vítimas de abuso. A mãe da criança, que inicialmente havia permitido que o pai tivesse contato com a filha, se viu em uma situação extremamente difícil. Após o registro do boletim de ocorrência, exames de corpo de delito confirmaram a violência, levando à condenação do humorista.
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Além disso, a defesa de Cristiano Pereira solicitou a guarda da criança, alegando que a mãe estaria praticando alienação parental. Essa alegação, no entanto, foi recebida com ceticismo por muitos, que veem a situação sob uma luz mais crítica. A alienação parental é um tema delicado e complexo, frequentemente utilizado em disputas de guarda, mas neste caso, a gravidade das acusações ofusca qualquer argumento em defesa do humorista.
Impacto na carreira de Cristiano Pereira
O humorista, que era uma figura conhecida e querida por muitos, agora enfrenta a rejeição e o desprezo do público. O programa A Praça É Nossa, que já foi um dos pilares do humor na televisão brasileira, agora se vê associado a um crime hediondo.
Historicamente, casos de figuras públicas envolvidas em escândalos de abuso sexual têm repercussões devastadoras. Muitos artistas e celebridades que enfrentaram acusações semelhantes viram suas carreiras desmoronarem, com cancelamentos de shows, perda de contratos e um afastamento do público. A situação de Cristiano Pereira pode ser um exemplo claro de como a sociedade reage a tais crimes, exigindo responsabilidade e justiça.
Quem é Cris Pereira
Cris Pereira é um humorista nascido em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Com 30 anos de carreira, trabalhou como ator, diretor, roteirista, radialista, humorista e comediante.
Atualmente, possui cerca de 4,5 milhões de seguidores nas redes sociais. É conhecido pelos personagens Jorge da Borracharia e Gaudêncio, com que se apresenta em programas de humor e shows de stand-up.
Nota de esclarecimento
Em nota, a defesa do artista Cris Pereira, comentou sobre o processo, afirmando que ele foi "absolvido em primeiro grau, ocasião em que a sentença reconheceu a ausência de provas quanto à existência do fato ou mesmo de autoria, inocentando ele".
A defesa do humorista afirmou ainda que "todos os laudos periciais oficiais produzidos pelos peritos do Departamento Médico Legal do RS, confirmaram a inexistência do fato, tendo, inclusive, o delegado responsável à época, além de não indiciar, foi testemunha de defesa, firmando convicção técnica e jurídica de que não houve nenhum fato".
No julgamento em segundo grau, a defesa de Cris Pereira disse que "houve decisão que contrariou as provas periciais produzidas em juízo, conferindo peso a atestados particulares apresentados pela assistência da acusação, documentos estes produzidos unilateralmente, sem a observância do contraditório e da ampla defesa".
A defesa finalizou reforçando que "serão adotadas as medidas judiciais cabíveis perante as instâncias superiores, com a firme convicção de que a verdadeira justiça prevalecerá, e manterá a absolvição decretada pelo juízo de primeiro grau a Cristiano Pereira".
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