
No silêncio das manhãs comuns, um alerta inesperado desperta atenção das autoridades de saúde: um homem é encontrado em estado grave, e a suspeita de intoxicação por metanol se torna uma prioridade. A morte precoce do paciente acendeu o sinal de alerta para possíveis riscos à população.
A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou nesta sexta-feira (3), o primeiro caso suspeito de intoxicação por metanol no estado. A vítima, um homem de 56 anos, foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Queimadinha, em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, e faleceu durante a madrugada.
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A Sesab não divulgou detalhes sobre os sintomas apresentados pelo paciente nem sobre o consumo de bebidas alcoólicas nas horas anteriores à internação. A confirmação ou descarte do caso depende da análise laboratorial, que deve ser concluída em até sete dias.
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MEDIDAS PREVENTIVAS
Em nota, a secretaria destacou que já havia emitido orientações a todas as unidades de saúde, públicas e privadas, para que fiquem atentas a situações compatíveis com intoxicação por metanol e que qualquer suspeita seja imediatamente comunicada, garantindo investigação rápida e adoção de medidas preventivas.
O acompanhamento do caso será realizado em conjunto pelas equipes de vigilância estadual e municipal, com apoio da Secretaria da Segurança Pública, além do diálogo constante com o Ministério da Saúde e autoridades sanitárias nacionais, considerando notificações em outros estados.
CASOS SUSPEITOS NO PAÍS
O Ministério da Saúde informou, na noite da última quinta-feira (2), que o Brasil contabiliza 59 casos suspeitos de intoxicação por metanol: 53 em São Paulo (sendo 11 confirmados), cinco em investigação em Pernambuco e um no Distrito Federal, com um óbito confirmado e sete mortes em investigação.
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