
Com a proximidade do ano de 2026, a política tributária brasileira pode passar por uma transformação que impactará diretamente o bolso de milhões de trabalhadores. A aprovação recente da reforma do Imposto de Renda na Câmara dos Deputados sinaliza uma mudança significativa na forma como os brasileiros serão tributados nos próximos anos, promovendo maior justiça fiscal e alívio financeiro para quem ganha menos.
O principal destaque da proposta é a ampliação da faixa de isenção para rendimentos mensais de até R$ 5 mil, o que elimina a cobrança de Imposto de Renda para esses trabalhadores. Segundo estimativas, a medida poderá representar uma economia de até R$ 313 por mês para grande parte dos contribuintes.
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Ou seja, quem recebe entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350 mensais terá redução parcial de acordo com uma fórmula específica, ajustando proporcionalmente a carga tributária.
Para que a reforma entre em vigor, ainda é necessário que o texto seja aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente Lula. A previsão é que as alterações passem a valer já para as declarações de 2026, entregues em 2027.
Um dos pontos estratégicos do projeto é a atualização automática da tabela do IR com base na inflação, garantindo que os efeitos da reforma se mantenham ao longo do tempo.
Além de beneficiar trabalhadores de baixa e média renda, a proposta também busca equilibrar a arrecadação federal. Para compensar a perda estimada de R$ 25,8 bilhões em 2026, a reforma prevê taxação mínima de 10% sobre rendimentos anuais superiores a R$ 600 mil, direcionando a contribuição proporcionalmente às classes mais altas.
A expectativa é que, se aprovada até o final de 2025, a reforma possa impactar positivamente cerca de 36 milhões de contribuintes, representando uma das maiores mudanças tributárias dos últimos anos e reforçando a estratégia de justiça fiscal do governo federal.
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O cenário evidencia um esforço para tornar o sistema tributário mais equilibrado, trazendo alívio para a classe trabalhadora e garantindo que os mais ricos contribuam de forma proporcional à sua capacidade de pagamento.
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