Padre nega ter feito sexo com noiva de fiel: 'Ela queria tomar banho'

Entre portas arrombadas, gritos e cenas que rapidamente viralizaram, a calma do interior de uma casa paroquial em Nova Maringá, Mato Grosso, foi transformada em tensão e suspeita. O que era para ser um espaço de acolhimento virou cenário de polêmica, com fiéis tentando entender o que realmente aconteceu na residência da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

O episódio, registrado na última segunda-feira (13), ganhou repercussão na terça-feira (14) após a divulgação de um vídeo mostrando o padre Luciano Braga Simplício sem camisa e a mulher embaixo da pia do banheiro vestindo apenas um baby-doll. Em áudio compartilhado nas redes sociais, o padre explica a situação e nega qualquer envolvimento impróprio. Segundo ele, a mulher teria pedido permissão para usar um quarto da casa paroquial para trocar de roupa e tomar banho, e ele teria autorizado.

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"À tarde, ela perguntou se poderia trocar de roupa lá naquele quarto que fica do lado de fora. Aí eu falei que sim. Aí, chegou à tarde, ela perguntou se poderia até tomar banho, e eu disse que sim. Comentei que até teve gente que usou o quarto ontem, lá fora. Aí foi isso", afirmou o padre no áudio.

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O vídeo que viralizou foi registrado pelo noivo da mulher, acompanhado de outros homens, que arrombaram a porta da residência paroquial após o padre se recusar a abrir. As imagens mostram o padre tentando impedir a entrada e, posteriormente, os homens encontrando a mulher escondida embaixo da pia, visivelmente nervosa.

NOIVO ESTAVA VIAJANDO

Luciano detalhou ainda que a mulher estava sozinha, que tinha acabado de sair de uma festa e que pediu para dormir na casa paroquial. "Ela tinha uma festa e, quando ela terminou, ela falou: 'E aí, padre, está de pé para dormir lá fora? Ela estava sozinha, o noivo tinha viajado. Então, ela foi comigo de carro. Aí ela desceu do carro, ficou lá fora, na área, enquanto eu ia tomar banho".

De acordo com Luciano, ao ouvir gritos, ele saiu do banho e percebeu que a mulher não estava mais na área externa, mas havia entrado na casa paroquial. "Nisso ela ficou mexendo no telefone. Enquanto, eu estava no banho, ouvi ela gritando: 'Tem gente, tem gente!'… Não tive nada com ela. Eu estava tomando banho e ela ficou com medo, porque ela me contou que já foi assaltada. Não foi nada, além disso", explicou.

INVESTIGAÇÃO CANÔNICA

Em nota, a Diocese de Diamantino informou que abriu uma investigação interna para apurar o caso e que medidas canônicas estão sendo reforçadas, incluindo sanções ou ações conforme o direito canônico. O Instagram da paróquia também foi retirado do ar.