
Casos que ganham força nas redes sociais frequentemente exigem das autoridades uma apuração meticulosa, não apenas pelos possíveis crimes cometidos, mas pela velocidade com que as informações se espalham e pelas vidas impactadas.
Um desses episódios, que ficou conhecido nacionalmente como o “caso da mulher do padre”, acaba de ganhar um novo capítulo. A Polícia Civil do Mato Grosso ampliou a investigação e agora apura a participação direta de quatro novas pessoas além do casal inicialmente envolvido: o ex-sogro da jovem, dois amigos do casal e a esposa de um deles.
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De acordo com os investigadores, o grupo pode ter atuado em diferentes fases do episódio, desde a gravação até a disseminação do vídeo íntimo que gerou grande repercussão online.
A linha de investigação busca esclarecer qual foi o grau de envolvimento de cada um na dinâmica do flagrante, incluindo quem estava presente, quem gravou e quem compartilhou as imagens. A mulher de um dos amigos, que até então não havia sido citada, também passou a ser considerada parte do núcleo que precisa ser investigado.
A prioridade atual da polícia é entender como ocorreu o vazamento das imagens, e se há responsabilidade penal na exposição da vítima. A operação mais recente da Polícia Civil incluiu o cumprimento de mandados de busca e apreensão de celulares, computadores e mídias que possam conter registros do momento filmado.
O ex-sogro da jovem foi o primeiro suspeito apontado pela divulgação do vídeo. Com o avanço das investigações, as novas diligências devem individualizar as condutas de todos os envolvidos e traçar a cadeia de responsabilidade pela exposição.
Do lado da Igreja Católica, a paróquia à qual o padre está vinculado informou ter adotado medidas disciplinares internas contra o religioso. Apesar das imagens viralizadas, especialistas consultados por veículos de imprensa apontam que não há confirmação de conjunção carnal, o que pode influenciar tanto as medidas da Igreja quanto os desdobramentos legais.
A apuração segue em andamento, e a Polícia Civil mantém o foco em identificar os responsáveis pelo vazamento, proteger os direitos da vítima e entender as motivações por trás da gravação e divulgação do vídeo.
ENTENDA O CASO
O flagrante, que aconteceu no último sábado (11), só ganhou as redes sociais na terça-feira (14), quando o vídeo começou a se espalhar rapidamente. As imagens mostram o pai do noivo invadindo a casa paroquial e registrando o momento em que o padre, trajando apenas um short, aparece no local. A mulher, de 21 anos, vestindo um baby-doll, tenta se esconder no banheiro enquanto o homem, em tom exaltado, grita: "Abre a porta! Abre a porta ou a gente derruba!"
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O episódio repercutiu intensamente entre os fiéis e levantou discussões sobre a postura do religioso, que administrava nas redes sociais o perfil "Alô, Meu Deus", seguido por mais de 1.700 pessoas e dedicado a orações diárias. Após o caso, a página oficial da paróquia foi desativada.
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