
A digitalização transformou não apenas a forma de nos comunicarmos, mas também de consumir e recompensar colaboradores. Com a popularização de plataformas e pagamentos eletrônicos, as empresas têm migrado de práticas tradicionais para soluções digitais mais sustentáveis e eficientes. Um exemplo claro dessa evolução é o avanço do Vale-Natal, que vem substituindo as antigas cestas físicas de fim de ano por créditos em cartão.
Quem viveu o fim de ano nas empresas conhece o cenário clássico: pallets de cestas, produtos perecíveis pedindo refrigeração e equipes inteiras mobilizadas para receber, armazenar e distribuir os kits em poucas horas. No fim, os colaboradores enfrentavam o transporte difícil de caixas volumosas, enquanto o RH lidava com desperdícios e gargalos logísticos.
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Esse cenário, no entanto, está mudando rapidamente com a adoção do Vale-Natal. O benefício é creditado diretamente no cartão de alimentação dos funcionários e pode ser utilizado em diversos estabelecimentos, de supermercados a restaurantes. A solução elimina o custo e o espaço de armazenamento para as empresas, reduz perdas e dá autonomia aos trabalhadores para escolher onde gastar.
“O vale vence na operação: logística zero para o RH, sem estoque, sem janela de entrega, menos perdas e mais aderência, porque cada pessoa decide onde e como gastar. Há ainda menor impacto ambiental e mais governança, com valor digital, relatórios e regras por política”, afirma Nicolas Batista, diretor de estratégia e novos negócios da Swile.
A mudança já se reflete nos números. Segundo levantamento da Swile Brasil, a procura pelo benefício digital dobrou entre 2023 e 2024. O produto, lançado em 2022, cresceu 56% no ano seguinte e 100% em 2024, alcançando cerca de 220 mil pessoas beneficiadas.
O tíquete médio é de R$ 330, com maior uso em supermercados (54%) e restaurantes (16%). Outros setores que se destacam são o varejo (12%), serviços (8%), automotivo (5%), além do pagamento de boletos e despesas de saúde (2% cada).
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“Entre as empresas que testaram o Vale-Natal no primeiro ciclo, mais de 35% migraram para o modelo recorrente. As cestas físicas ainda têm espaço em setores tradicionais, mas o saldo digital avança à medida que o RH reconhece o custo logístico e busca eficiência na alta temporada de dezembro”, completa Nicolas.
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