Estruturas históricas, especialmente as que passam por reformas ou enfrentam desgaste do tempo, exigem cuidados rigorosos para evitar acidentes graves. Problemas estruturais, falhas em obras de restauração e ocupações irregulares são fatores que podem comprometer a estabilidade de edificações antigas, colocando em risco vidas e patrimônios culturais.
Parte da Torre dei Conti, um dos marcos medievais de Roma com 29 metros de altura, desabou na tarde desta segunda-feira (03), nas proximidades do Coliseu. O edifício, que estava em processo de reforma, teve parte de sua estrutura comprometida, deixando três trabalhadores feridos.
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De acordo com a polícia italiana, duas vítimas foram resgatadas e encaminhadas ao hospital, enquanto uma terceira ainda permanece sob os escombros. A área foi totalmente isolada pelas autoridades.
Imagens registradas por testemunhas mostram uma densa coluna de fumaça se formando logo após o colapso da estrutura. Bombeiros e policiais atuam no local com o auxílio de drones, buscando localizar e retirar o trabalhador que segue preso no primeiro andar da torre, segundo informações do jornal Corriere della Sera.
Durante as tentativas de resgate, a torre sofreu um novo desabamento, o que dificultou o trabalho das equipes. A presença do prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, do ministro da Cultura, Alessandro Giuli, e de representantes da Superintendência Capitolina reforça a gravidade do incidente.
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A Torre dei Conti foi projetada em 1203 pelo arquiteto Marchionne Aretino e ampliada pelo papa Inocêncio III para servir como fortificação da família dos Condes de Segni. O desabamento reacende o debate sobre a preservação e segurança das estruturas históricas italianas, que enfrentam o desafio de conciliar conservação e modernização.
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