Desde o dia 4 de agosto, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encontra-se em prisão domiciliar, uma decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Essa medida foi imposta em meio a um contexto político conturbado, onde o ex-mandatário enfrenta uma série de investigações e acusações.
A sua residência, localizada em um condomínio de alto padrão no Distrito Federal, tornou-se um verdadeiro ponto de encontro para aliados e apoiadores, que buscam se reunir com ele mesmo sob as restrições impostas.
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Bolsonaro está sob vigilância constante, a casa onde vive com a esposa, Michelle Bolsonaro, e a filha caçula permanece vigiada por policiais 24 horas por dia, sete dias por semana.
Esse cenário levanta questões sobre como a política brasileira está sendo moldada neste novo capítulo da vida do ex-presidente. Apesar das limitações em suas comunicações, o fluxo de visitantes não diminuiu.
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A vigilância e o fluxo contínuo de visitantes
Durante os primeiros cem dias de sua prisão domiciliar, Bolsonaro recebeu visitas em 62 ocasiões distintas, totalizando 69 pessoas. É importante notar que algumas dessas reuniões foram coletivas, o que explica a diferença entre o número total de encontros e o número de visitantes.
Quase metade dos que estiveram com ele são figuras políticas proeminentes, incluindo o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Além disso, entre os visitantes frequentes estão outros políticos influentes e aliados estratégicos que buscam manter uma conexão direta com Bolsonaro. As visitas não se restringem apenas a políticos; amigos próximos e familiares também têm sido parte desse círculo social ativo.
O levantamento não contabilizou as visitas dos filhos Flávio, Carlos e Renan, pois eles têm acesso livre ao local. Proibido pelo ministro Alexandre Moraes de manter contato com o pai, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está nos Estados Unidos desde antes de a prisão domiciliar ter sido determinada.

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