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SAÚDE

Vacina contra a dengue do Butantan será aplicada em janeiro

Vacina contra dengue do Butantan inicia aplicação em 2026, priorizando profissionais de saúde. Eficácia de 74,7% e expansão para o público geral prevista.

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Imagem ilustrativa da notícia Vacina contra a dengue do Butantan será aplicada em janeiro camera Divulgação/Butantan

A nova vacina contra a dengue, o primeiro imunizante de dose única produzido integralmente pelo Instituto Butantan, já tem suas diretrizes de uso definidas pelo Ministério da Saúde e começará a ser aplicada em janeiro de 2026. O lote inicial de 1,3 milhão de doses que já foram fabricadas será destinado aos profissionais que atuam na Atenção Primária, incluindo aqueles das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e em visitas domiciliares, conforme recomendação da Câmara Técnica de Assessoramento de Imunização (CTAI).

A previsão é que o volume inicial de doses esteja disponível até o final de janeiro de 2026. O ministro Alexandre Padilha destacou a importância de proteger os trabalhadores que estão na linha de frente do combate à doença.

O ministro Padilha falou sobre a prioridade inicial na campanha de vacinação. “A vacinação já começa com a produção do Butantan, que vai disponibilizar volume suficiente para iniciarmos a imunização dos profissionais da atenção primária em todo o país. A atenção primária é a porta de entrada para os casos de dengue, por isso é fundamental proteger o mais rápido possível esses profissionais”, afirmou.

O plano do Ministério da Saúde prevê que, com o aumento da capacidade produtiva, a vacinação será estendida ao público geral. A campanha deve ser iniciada pelos adultos mais velhos, a partir dos 59 anos, e avançar de forma gradual até alcançar a faixa etária de 15 anos. O aumento da produção será viabilizado por uma parceria estratégica entre o Instituto Butantan e a empresa chinesa WuXi Vaccines, que é responsável pela produção em maior escala e pela transferência de tecnologia. A definição do público prioritário seguiu critérios técnicos e o perfil epidemiológico do Brasil.

O imunizante, que recebeu registro da Anvisa na segunda-feira (8), demonstrou eficácia de 74,7% contra a dengue sintomática em pessoas de 12 a 59 anos, e de 89% contra formas graves e com sinais de alarme, conforme estudos apresentados. A expectativa é que, com uma adesão de 40% a 50% do público-alvo, já seja possível observar um impacto significativo no controle da dengue.

Além da estratégia nacional, parte das doses será usada em um estudo em Botucatu (SP), para avaliar o impacto da vacinação em massa na dinâmica da doença. Diferente do resto do país, o município deverá iniciar mais rapidamente a vacinação de toda a população entre 15 e 59 anos. Botucatu já participou de uma iniciativa similar de vacinação em massa durante a pandemia de covid-19.

Vale ressaltar que o SUS já disponibiliza outra vacina contra a dengue, de um laboratório japonês, aplicada em duas doses e destinada a adolescentes de 10 a 14 anos. Desde 2024, quando o Brasil incluiu esse imunizante na rede pública, mais de 7,4 milhões de doses foram aplicadas, e o Ministério da Saúde garantiu 9 milhões de doses para 2026, com previsão de mais 9 milhões para 2027

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