Em momentos de tensão institucional, decisões médicas acabam atravessando o noticiário político e jurídico, deslocando o foco do embate ideológico para questões de saúde e de rito legal. É nesse cruzamento entre o cuidado clínico e os trâmites do STF que volta a aparecer o nome de Jair Bolsonaro, agora em meio a um pedido formal que envolve internação, exames e uma cirurgia programada.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para que ele seja internado nesta quarta-feira (24), véspera de Natal, com o objetivo de realizar exames preparatórios para uma cirurgia de hérnia, prevista para a quinta-feira (25). O requerimento foi protocolado no âmbito do acompanhamento judicial ao qual Bolsonaro está submetido.
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Antes de qualquer decisão, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá se manifestar sobre o pedido. O prazo estipulado é de até 24 horas, etapa considerada essencial para que Alexandre de Moraes avalie os argumentos apresentados pela defesa e delibere sobre a autorização da internação e da realização do procedimento cirúrgico.
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