Piloto morto em queda de avião no Rio fazia primeiro voo de ultraleve

O que era para ser mais um sábado comum na orla de Copacabana terminou em comoção. Em poucos minutos, o céu azul deu lugar a uma cena que chamou a atenção de banhistas e moradores após uma aeronave de pequeno porte cair no mar, interrompendo a rotina de uma das praias mais movimentadas do Rio de Janeiro.

O piloto que morreu no acidente aéreo ocorrido no último sábado (27), no mar da praia de Copacabana, estava realizando seu primeiro voo em um ultraleve. A informação foi confirmada pelo subprefeito da Zona Sul, Bernardo Rubião, após contato com as equipes de resgate e com a empresa responsável pela gestão da aeronave.

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“O Corpo de Bombeiros acabou de confirmar que houve o falecimento. Já encontraram o corpo do piloto. A gente conversou também com a empresa que fazia a gestão desse avião. Seria o primeiro voo desse piloto nesse tipo de aeronave”, informou o subprefeito.

Ainda segundo Rubião, as autoridades locais estão colaborando com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), responsável por apurar as causas do acidente.

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Piloto estava sozinho na aeronave

O acidente ocorreu por volta das 12h30, na altura da Rua Hilário de Gouveia, próximo ao Posto 3, em Copacabana. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), a Torre de Jacarepaguá confirmou que o piloto era o único ocupante do ultraleve.

Informações da Agência Brasil apontam que a aeronave, um Cessna 170A, de matrícula PT-AGB, era utilizada para voos de propaganda e estava regularizada para operar.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), onde passará por exames de necropsia e identificação oficial.

Operação de resgate mobilizou mais de 30 militares

A ocorrência mobilizou uma grande estrutura de resgate. Segundo o CBMERJ, mais de 30 militares participaram da operação, incluindo equipes especializadas do Grupo de Operações Especiais (GOESP).

Foram utilizados helicópteros, motos aquáticas, equipes de mergulho, embarcações infláveis e drones para localizar a aeronave e resgatar o corpo do piloto.

As circunstâncias da queda seguem sob investigação.