Um dos mais tradicionais jornais brasileiros, o Jornal do Brasil publica nesta terça-feira (31) sua última edição impressa. A partir da próxima quarta-feira (1º), o periódico, fundado em 1891, passa a ter apenas versão digital.
Em sua última edição, o JB traz como manchete "PF ataca fraude na reforma agrária", operação que culminou com a prisão do superintendente do Incra no Mato Grosso do Sul, Waldir Cipriano do Nascimento.
Estampa também como foto principal na capa uma criança brincando em meio a uma ação policial para desocupar um prédio do INSS na rua do Riachuelo, no centro do Rio de Janeiro. Outra matéria destacada na primeira página é a de carcaças de navios na baía de Guanabara.
Na sua última edição, o jornal lembra ainda que a versão digital será inaugurada com um artigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que contará com 150 profissionais.
O anúncio do fim da versão impressa do Jornal do Brasil foi feito oficialmente no dia 14 de julho. Na ocasião, o periódico divulgou em suas páginas centrais que, a partir do dia 1º de setembro, só poderia ser visto na internet e que seu formato seria compatível com leitores como o iPad, Kindle, Nook e outros.
A publicação informava ainda que os leitores do JB foram consultados por um mês, por meio de uma pesquisa que apontou a direção para a publicação se tornar 100% digital. O comunicado termina com a seguinte frase: "O JB vai sair do papel. E entrar na modernidade".
Atualmente, a sede do Jornal do Brasil funciona na avenida Paulo de Frontim, no bairro do Rio Comprido, na zona norte. O periódico foi vendido em 2001 pela família Nascimento Brito para o empresário baiano Nelson Tanure.
(R7)
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