As recentes notícias de que o Senado estaria discutindo mudanças na ortografia da língua portuguesa não procedem, explica o presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), Cyro Miranda (PSDB-GO).

Segundo ele, a extinção do ss, ç, ch, h inicial, entre outras modificações, não corresponde à realidade.

Na verdade, explica Cyro Miranda, a Comissão de Educação está examinando a data em que passará a ter validade o acordo de unificação ortográfica firmado pelo Brasil em 1990. O acordo entraria em vigor no Brasil em 1º de janeiro de 2013, mas o início da vigência foi adiado para janeiro de 2016, por decreto da presidente Dilma Rousseff.

A unificação em questão terá que ser feita em entendimento com os países de língua portuguesa e, mesmo que quisesse, o Brasil não poderia tomar nenhuma decisão unilateral sobre o tema.

Para debater o assunto, a Comissão de Educação criou, a pedido da senadora Ana Amélia (PP-RS), um grupo de trabalho formado por professores e linguistas para analisar o acordo e sugerir meios de facilitar a implantação das novas regras.

“Não queremos fazer uma reforma geral da ortografia. Queremos fazer o mínimo possível de mudanças, mas chegar a um consenso entre os países. Ainda estamos longe disso”, afirma.

(DOL com informações da Agência Senado)

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