Com o suporte de um banco de imagens e de um sistema computacional, uma simples fotografia, feita por meio de câmeras digitais ou celulares, poderá ser utilizada no processo de diagnóstico do melanoma, tipo mais agressivo de câncer de pele, que acomete cerca de seis mil pessoas por ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A metodologia inovadora foi desenvolvida no mestrado de David Antônio Sbrissa Neto, pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, que realizou o estudo juntamente com outros professores do IFSC.
O melanoma surge quando as células produtoras de melanina, responsáveis pela coloração da pele, sofrem danos. Elas podem invadir qualquer órgão corpóreo e ocasionar, em muitas vezes, o desenvolvimento de manchas, além de outras alterações que podem acarretar em coceira, sangramento e outros sintomas. Hoje, o diagnóstico do melanoma é feito por meio da biópsia, que pode ser executada tanto por dermatologistas, quanto por oncologistas.
Entretanto, de acordo com a professora Cristina Kurachi, geralmente o número desses profissionais em atuação é escasso e a fila de espera para a realização do diagnóstico pode se prolongar por meses. Essa demora favorece a evolução da patologia e a cura só é obtida com sucesso quando o tratamento se inicia durante os primeiros estágios da doença.
Para analisar as imagens de possíveis casos da doença em questão, os pesquisadores do IFSC criaram um banco de imagens que é regularmente atualizado com fotos de lesões melanocíticas cedidas por médicos. As imagens são utilizadas como base para as análises das fotografias dos pacientes. Esse processo de comparação das fotografias só é possível porque as manchas causadas pelo melanoma têm características únicas. O estudo, segundo o pesquisador, agiliza o diagnóstico dos pacientes (Com informações do IFSC)
(Diário do Pará)
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