O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu pelo afastamento do juiz Marcelo Baldochi que deu voz de prisão a dois funcionários da TAM por ter sido barrado para embarque em um voo. O detalhe é que o magistrado chegou atrasado ao aeroporto.

O caso foi entendido pelo CNJ como um caso típico de comportamento arbitrário, abuso de poder, popularmente conhecido como tentativa de "carteirada".

Segundo o site UOL, com este, o juiz Marcelo Baldochi responderá ao terceiro Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD). O atual foi aberto pela ministra Nancy Andrighi, corregedora nacional de Justiça e aprovado pelo CNJ no Plenário Virtual.

Antes, os procedimentos disciplinares tramitavam na Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Maranhão.

ANTECEDENTES

Além do PAD provocado pela situação no aeroporto Baldochi já foi acusado de apropriação indébita de um lote de cabeças de gado e o último PAD diz respeito à suspeita de o magistrado ter determinado, de forma arbitrária, a prisão do tabelião substituto Robson Almeida Cordeiro, do 2º Ofício Extrajudicial da Comarca de Imperatriz (MA), por suposto descumprimento de ordem judicial.

Ainda conforme informou o Conselho Nacional de Justiça, a ministra Nancy Andrighi observou o uso de abuso de autoridade com prisões arbitrárias e apropriação indébita do lote de gado.

TRABALHO ESCRAVO

O juiz Marcelo Baldochi é conhecido no estado do Maranhão pelo envolvimento em escândalos, a exemplo do envolvimento de uma fazenda de sua propriedade que em 2007 foi flagrada com cerca de 25 trabalhadores em condições análogas à escravidão.

(Com informações do UOL)

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