Com a expectativa de confirmação do impeachment de Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) deve assumir o comando do país com apoio suficiente para aprovar mudanças na Constituição.

Segundo a Folha de S. Paulo, na Câmara, a perspectiva é a de que sua base fique em torno dos 367 votos dados a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Formam esse grupo de apoio o PMDB, a maior legenda da Casa, os principais partidos de oposição e o chamado "centrão" – PP, PR, PTB, PSD, PRB e outras legendas menores. Para que mudanças na Constituição sejam aprovadas é preciso o voto de pelo menos 308 dos 513 deputados, 60% do total da Casa.

Os partidos claramente contrários a Temer representam hoje a minoria – PT, PC do B, PSOL, PDT e Rede têm só 96 das 513 cadeiras.

Ainda de acordo com a Folha, no Senado, a base de Temer só terá uma mensuração mais precisa após a votação da abertura do processo de impeachment, prevista para 11 de maio. Levando-se em conta a configuração partidária, o peemedebista tem uma perspectiva de contar com 51 dos 81 votos, número também suficiente para aprovar alterações na Constituição (49).

(Com informações da Folha de S. Paulo)

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