O caso de estupro coletivo sofrido por uma jovem de 17 anos, no Rio de Janeiro, violentada por mais de 30 homens causou revolta nos internautas após imagens da agressão serem divulgadas pelos próprios criminosos.

Nas redes sociais, grupos independentes e coletivos feministas usaram a internet na quinta-feira (26) para se solidarizar com a garota e pedir uma resposta às autoridades policiais.

Um dos posts, feito pela página “Feminismo Empoderador”, teve diversos comentários nos quais os usuários transferiam a culpa do crime para a própria vítima. "Se ela tivesse ido a igreja isso não tinha acontecido", dizia um dos textos. "Se fosse com algum familiar ou com eles mesmo queria ver se teriam a coragem de chamar a atrocidade que fizeram com essa garota de vitimismo", comentou uma internauta.

O coletivo “ACAPA”, que cria capas fictícias de revistas ou jornais usando temas do cotidiano, colocou em sua manchete o número de homens que estupraram a menina. "Esta é A Capa das 20h03 de 26 de maio de 2016, feriado de Corpus Christi, um dia em que o corpo de uma mulher foi devassado de forma covarde", disse o grupo no post de apresentação.

Na quinta-feira, diversos usuários do Facebook trocaram suas fotos de perfil por uma imagem onde está escrito "eu luto pelo fim da cultura do estupro". A frase chegou a ficar em segundo lugar nos Trending Topics do Twitter no Brasil.

(Com informaçõe sdo IG)

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