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Polícia pede prisão de 4 suspeitos após estupro

A Polícia Civil do Rio pediu a prisão de quatro homens após a abertura de inquérito para identificar 33 suspeitos de estuprar uma adolescente de 17 anos em uma favela na zona oeste da cidade.A investigação teve início após um vídeo da jovem, nua e desacor

A Polícia Civil do Rio pediu a prisão de quatro homens após a abertura de inquérito para identificar 33 suspeitos de estuprar uma adolescente de 17 anos em uma favela na zona oeste da cidade.
A investigação teve início após um vídeo da jovem, nua e desacordada, ser postado em redes sociais na terça (24).

Na gravação, um grupo de homens, em meio a risadas, toca nas partes íntimas da garota e diz que ela foi violentada por "mais de 30". Em 2009, a lei 12.015 foi alterada e passou a considerar, além da conjunção carnal, atos libidinosos como crime de estupro.

A vítima depôs à polícia na madrugada desta quinta (26) e contou que saiu de casa no sábado (21), à 1h, para ir à comunidade da Barão, em Jacarepaguá. Lá, encontraria um garoto de 19 anos com quem estava "ficando" e a quem identificou como "Petão".

Os dois se conheceram no colégio há três anos. A jovem contou que, ao chegar na Barão, foi para a casa do rapaz, onde ficaram sozinhos. A partir daí, afirmou só se lembrar de ter acordado no dia seguinte, domingo, em outra casa.

Segundo seu relato, estava dopada, nua e sendo observada por 33 homens armados de fuzis e pistolas. A polícia suspeita que eles integrem a quadrilha de traficantes de drogas que atua na região.

Entre os quatro suspeitos identificados pela polícia do Rio estão três rapazes que divulgaram imagens da menina na internet. O garoto com quem ela se relacionava também teve a prisão pedida.

DEBOCHE

"Essa daqui é a famosa 'come rato' da Barão", diz um homem no vídeo de 40 segundos, enquanto grava a menina inconsciente. "Mais de 30 engravidou [sic]", diz outro, rindo. Ao menos três vozes masculinas podem ser ouvidas debochando na gravação.

"Olha onde o trem bala passou. Do Marreta. É nós, trem bala Marreta", diz um deles, referindo-se ao grupo de traficantes do Comando Vermelho que controla a venda de drogas na comunidade e que é chefiado por Luiz Cláudio Machado, o Marreta, preso em 2014, no Paraguai.

Após os homens deixarem a casa, a adolescente vestiu uma roupa masculina e pegou um táxi para casa. Como não tinha dinheiro, a corrida foi paga por sua mãe.

Na terça (24), após saber que o vídeo estava nas redes sociais, a adolescente voltou para a comunidade e procurou pelo chefe do tráfico local. Segundo afirmou, queria recuperar seu celular, que havia sido roubado no morro. Seu depoimento sugere que ela também falou com o traficante sobre o estupro.

O criminoso, cujo nome não foi revelado, prometeu pagar o valor do aparelho em dinheiro e, segundo a jovem, afirmou que "procuraria saber sobre o estupro, porque ainda não tinha tomado conhecimento" do assunto.

À polícia, a vítima afirmou ser usuária de ecstasy e lança perfume, mas disse que não consumia drogas há um mês e que não o fez no dia em que foi atacada. Relatou ainda que estava "profundamente abalada" e que vinha sentindo "fortes dores internas, como se fosse no útero".

FAMÍLIA EM CHOQUE

Após o depoimento, a garota foi encaminhada a um hospital público no qual recebeu um coquetel de medicamentos para evitar doenças sexualmente transmissíveis. Também foi examinada no Instituto Médico Legal.

A família da adolescente, que é mãe de um garoto de três anos, soube do crime por meio de um vizinho, que telefonou após ver o vídeo na internet, na quarta (25).

"Chorei quando vi o vídeo. Choramos todos. Me arrependi de ter visto. Quando ouvimos a história, não acreditávamos no que estava acontecendo. É uma situação deprimente", afirmou a avó materna da adolescente.

"Ela não está bem. Está muito confusa. A coisa foi muito séria", afirmou. "Estamos muito fragilizados. O pai dela sofreu dois AVCs [Acidente Vascular Cerebral] no último ano", disse a avó.

(Folhapress)

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