O Brasil é o país mais perigoso do mundo para ambientalistas, afirma um relatório divulgado na última segunda-feira (20) pela ONG britânica Global Witness. Em 2015, 50 ativistas foram mortos no país, um aumento de 72% em relação a 2014, quando foram registrados 29 assassinatos.
Segundo a Deutsche Welle (DW), ao todo, 185 ambientalistas foram mortos no mundo em 2015, um aumento de 59% em relação a 2014. Depois do Brasil, as Filipinas, com 33, e a Colômbia, com 26, são os países com o maior número de assassinatos.
De acordo com a ONG, a maioria das mortes é consequência da luta contra o extrativismo de commodities, como minério, madeira e óleo de palma. "Cada vez mais países estão invadindo áreas virgens ricas em recursos. Projetos estão sendo implementados em territórios contestados, onde vivem, na maioria, comunidades indígenas", afirmou Billy Kyte, da Global Witness.
Indígenas representam 40% das vítimas no mundo. No Brasil, os assassinatos ocorreram em regiões remotas da Amazônia. Diversas madeireiras são acusadas de contratar criminosos para intimidar a população local, e quem resiste muitas vezes é morto.
(Com informações da Deutsche Welle)
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