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Veja outros casos de médicos acusados de estupro

Nos últimos dias, circulou pela internet um vídeo que mostra um médico e uma paciente fazendo sexo no consultório. O caso aconteceu no México, e a notícia foi veiculada no portal inglês The Sun. No Brasil, diversos casos marcaram o noticiário, expondo a

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Nos últimos dias, circulou pela internet um vídeo que mostra um médico e uma paciente fazendo sexo no consultório. O caso aconteceu no México, e a notícia foi veiculada no portal inglês The Sun.

No Brasil, diversos casos marcaram o noticiário, expondo a conduta criminosa de profissionais da medicina que abusaram de pacientes, a maioria em situação de vulnerabilidade, enquanto estava sedada. Relembre algumas histórias conhecidas.

ROGER ABDELMASSIH

O caso de abuso sexual praticado por profissional da medicina que ficou mais famoso em âmbito nacional. O especialista em fertilidade e inseminação era um profissional de renome, tendo tratado de celebridades como as esposas do jogador Pelé e do ex-presidente Fernando Collor.

As denúncias de abuso sexual começaram a surgir no início de 2009. Roger sedava as pacientes e depois abusava sexualmente delas durante os exames. Houve suspeitas de que as vítimas podem ter sido inseminadas com o esperma do médico.

A prisão dele foi decretada em 17 de agosto de 2009 e, alguns meses depois, em dezembro, Roger foi liberado por habeas corpus. Em janeiro de 2010, fugiu do Brasil com um passaporte falso. Ele passou pela fronteira do Paraguai, de onde pegou um voo para o Líbano, um país que não tem tratado de extradição com o Brasil.

A esposa dele, Larissa Abdelmassih, fugiu para encontrar com ele no exterior. Eles se mudaram para o Paraguai, onde o médico tinha uma vida luxuosa. Ele foi detido em 19 de agosto de 2014, em Assunção, capital paraguaia, e, posteriormente, condenado a 278 anos de reclusão pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor.

Roger Abdelmassih. Foto: Divulgação

LINTON WALLIS FIGUEIREDO SOUZA

O dermatologista atuava na cidade de Monte Carlos, norte de Minas Gerais, e foi detido após duas pacientes, de 21 e 23 anos, terem denunciado o profissional. As duas jovens, que são primas, relataram que o médico as sedou para realizar procedimentos estéticos.

No caso da vítima de 21 anos, o procedimento era quase indolor, então não havia necessidade de sedação. O efeito do remédio foi tão forte que ela passou mais de 20 horas com sonolência, o que gerou desconfiança na família.

Após acordar da sedação, ela sentiu desconfortos no órgão gentil e descobriu que o médico cauterizou uma pinta na virilha que ela não havia mostrado para ele.

Após saber do ocorrido com a prima, a outra jovem, de 23 anos, lembrou que durante procedimento estético com o médico também havia sido sedada. O exame do IML constatou o abuso sexual nas duas jovens.

Após a denúncia do caso e a prisão do médico, no dia 06 de abril de 2016, pelo menos seis vítimas buscaram a delegacia por suspeita de abuso sexual de Linton Wallis. Uma das supostas vítimas tinha 16 anos. No último dia 29 de junho, o médico foi solto.

Linton Wallis Figueiredo. Foto: Reprodução

RICARDO ARANHA MAGALHÃES

O médico foi detido pela Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, em Governador Valadares, após ter sido denunciado por uma paciente de 25 anos. Ela foi abusada no último dia 15 de junho, quando estava sedada.

Segundo a vítima, ela foi molestada nas partes íntimas durante o procedimento médico. Um exame do IML confirmou a violência sexual e, no mesmo dia, Ricardo Aranha teve a prisão preventiva decretada.

Há outras investigações em envolvendo o médico, todas por suspeita de abuso sexual praticado contra pacientes do sexo feminino.

Ricardo Aranha Magalhães. Foto: Reprodução

OMAR CÉSAR FERREIRA DE CASTRO

O nutrólogo de 66 anos já foi denunciado por pelo menos 30 mulheres na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina. O caso ganhou repercussão em março deste ano, e o médico tinha sempre o mesmo procedimento, segundo as vítimas: fazia elogios, passava a mão pelos corpos delas e tentava beijá-las à força.

Pelo menos um caso de estupro com conjunção carnal foi registrado nas denúncias das mulheres.

O médico Omar Ferreira de Castro. Foto: Reprodução

FRANCISCO MARTINS DE CASTRO

O angiologista, especialista em tratamento de doenças clínicas vasculares, que atualmente tem 62 anos, foi condenado a 24 anos e 3 meses de prisão em regime fechado, após ter sido denunciado em 2011. Ele dopava as mulheres durante exames de varizes e, com elas semiconscientes, praticava os abusos sexuais.

Na época do julgamento, realizado em outubro de 2012, o inquérito constatou um caso de estupro com penetração e pelo menos três casos em que o médico teria abusado das pacientes tocando nos órgãos genitais delas.

Segundo a delegada responsável pelo caso, durante os procedimentos, o médico mandava as clientes tirarem as roupas, ficando apenas com as peças intimas. Em seguida, o acusado passava a examina-las e as colocava em uma maca do consultório.

O médico, então, aplicava uma medicação nas pacientes, fazendo com que elas ficassem sem reação e abusava sexualmente das vítimas.

(Com informações de Época, Mundo Estranho, Pouso Alegre, UOL e Espaço Vital)

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