O homem que atirou e matou o candidato a prefeito de Itumbiara (GO), José Gomes da Rocha (PTB) e o segurança e cabo da Polícia Militar Vanilson João Pereira, durante a carreata do candidato, na quarta-feira (28), havia processado a prefeitura numa ação trabalhista.

Gilberto Ferreira do Amaral, autor dos disparos, reclamava o pagamento de horas extras no período de 2009 e 2013. Nesse período, José Gomes era prefeito da cidade e teria se negado a fazer acordo para encerrar a ação trabalhista. A Prefeitura perdeu a ação e foi condenada a pagar cerca de R$ 12 mil, mas vinha protelando o pagamento, o que levou o Tribunal de Justiça de Goiás a tomar a drástica atitude de bloquear as verbas do município.

Amaral não estava satisfeito com o valor que iria embolsar. De acordo com funcionários da prefeitura, ele também reclamou pelo não recebimento por supostos serviços prestados ao ex-prefeito como motorista em campanhas políticas anteriores. Amaral foi admitido em 1998 na função de pedreiro, mas passou a trabalhar como motorista.

(Com informações de UOL)

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