O Conselho de Ética instaurou nesta quarta-feira (17) processo por quebra de decoro para investigar o deputado paraense Éder Mauro (PSD-PA), baseado em uma representação da Mesa Diretora.
O delegado teria publicado em seu Facebook um vídeo editado com parte de um pronunciamento de Jean Wyllys durante CPI que apurava violência contra jovens negros e pobres no Brasil. A fala do parlamentar teria sido descontextualizada.
BOLSONARO TAMBÉM É INVESTIGADO
O Conselho de Ética também instaurou dois processos para apurar se houve quebra de decoro parlamentar na conduta do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho do também deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
As representações foram apresentadas pelo PT.
Na primeira ação, a legenda afirma que Eduardo Bolsonaro cuspiu no deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) na sessão em que se julgou a admissibilidade do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em abril de 2016.
Em abril deste ano, Wyllys foi punido pelo Conselho de Ética por ter cuspido em Jair Bolsonaro na mesma sessão. O deputado do PSOL recebeu uma advertência escrita.
Na outra representação, o PT acusa Eduardo Bolsonaro de ser o responsável pela edição fraudulenta de um vídeo publicado na internet com informações distorcidas sobre o episódio do cuspe com o objetivo de prejudicar Jean Wyllys.
Os relatores das representações devem ser escolhidos somente na próxima terça-feira (23).
(Folhapress)

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