Segundo informações do despacho do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte, delatores do grupo JBS, o empresário Joesley Mendonça Batista e o diretor de Relações Institucionais, Ricardo Saud, relataram pagamentos de US$ 80 milhões em propina "em favor" dos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (19), no portal UOL. 

O pagamento foi "mediante depósitos em contas distintas no exterior". Os negócios seriam realizados no âmbito do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), da Petros (Fundação Petrobras de Seguridade Social) e da Funcef (Fundação dos Economiários Federais), "com objetivo de beneficiar o grupo empresarial JBS". 

A publicação detalha ainda que Lula teria recebido "vantagens indevidas" na ordem de US$ 50 milhões. Já Dilma, seria a destinatária de US$ 30 milhões. 

De acordo com o despacho, o ex-ministro Guido Mantega, que atuou nos governos Lula e Dilma, atuaria como intermediário dos pagamentos. 

Até 13h10, as assessorias de Lula e Dilma não haviam se manifestado sobre as acusações.

(Com informações do UOL)

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