“Um cara frio e assustador". Assim foi definido Alexandre da Silva Alves, o “Maluqinho”, de 43 anos, suspeito de estuprar e matar a menina Agatha Nicole Silva Victorino, de apenas 6 anos. O relato foi do delegado Daniel Rosa, da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro. A vítima foi colocada viva dentro de uma mala e jogada em um rio.

Segundo o relato do delegado, o depoimento de Alexandre da Silva gerou “perplexidade inclusive em policiais que trabalham há anos nesse tipo de investigação, de homicídio”.

O acusado contou que sequestrou a menina, levou-a para casa dele, estrangulou a vítima, manteve relações sexuais com ela e ainda chegou a fazer uma cova na cozinha da própria casa, mas desistiu por medo que parentes descobrissem o corpo.

Então ele colocou a menina em uma mala de viagem e a arremessou, ainda viva, em um córrego que fica a 300 metros da residência do suspeito. Ela morreu por asfixia e afogamento. Posteriormente, o suspeito voltou para casa e se trancou.

Vídeo mostra o momento em que mala com o corpo da menina Agatha foi lançado em rio pic.twitter.com/UpZKAxyHYW

— Casos de Polícia (@CasodePolicia) 4 de agosto de 2017

O suspeito, que se entregou à polícia na tarde desta sexta-feira, tem 10 filhos. Desses, quatro são mulheres, sendo três adolescentes de 11, 13 e 15 anos). A polícia conseguiu a prisão temporária do suspeito, que foi expedida pelo Plantão Judiciário. Alexandre foi indiciado por estupro de vulnerável e homicídio qualificado.

“É um caso assustador e que demonstra total desprezo pela vida humana. Ele não pode conviver em sociedade, tem que ser preso e ressocializado. O sistema criminal tem que agir para ele não voltar para rua e cometer novos crimes. Essa pessoa precisa de uma atenção especial”, afirmou o delegado da Divisão de Homicídios.

Alexandre já havia sido preso duas vezes: uma por tráfico e uma por tentativa de homicídio, após tentar matar PMs quando ele ainda era traficante, em 1999.

(Com informações do Extra)

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