Foi anunciada no final da noite desta sexta-feira (5) a morte do jornalista, romancista, escritor e colunista da Folha, Carlos Heitor Cony, aos 91 anos, no Rio de Janeiro. Cony estava internado no Hospital Samaritano e morreu em decorrência de falência de múltiplos órgãos. As informações são da Academia Brasileira de Letras (ABL), da qual ele era membro desde 2000.

(Foto: Divulgação)

O ilustre cronista agudo e lírico era conhecido também por ser dono de um texto ágil e conciso. Nascido em março de 1926, na zona norte do Rio de Janeiro, ele chegou a ser considerado “mudo” pela própria família até os quatro anos de idade.

Em 1952, ingressou oficialmente aos 26 anos como redator na Rádio Jornal do Brasil. E em ‘55 foi credenciado pelo “Jornal do Brasil” na Sala de Imprensa da Prefeitura da cidade.


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Publicou três romances respectivamente em 1958, 1959 e 1960 pela Civilização Brasileira, dirigida por Ênio Silveira, que “adota” Cony como autor de ponta da prestigiosa editora. Ao todo, foram produzidos 17 romances, como crônicas, romances, reportagens, biografias, ficção.

Os problemas de saúde começaram a aparecer em 1991, que o levou à UTI de um hospital, onde passou anestesiado durante nove horas. E em 2001 foi diagnosticado com câncer linfático. Apesar de forte, a quimioterapia tirou-lhe as forças nos braços e nas pernas. E após sofrer uma queda durante um evento na Feira de Frankfurt, teve um coágulo no cérebro.

Um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos agora descansa em paz.

(Com informações da Folha)

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