Mais de um ano depois da morte do soldado da PM Thalyson Teixeira Santos, de 25 anos, uma reviravolta na investigação aponta indícios de que ele foi vítima de fogo amigo. As informações são do Extra.

O PM foi morto em outubro de 2016, em serviço com um tiro na cabeça no Morro do Fallet, Região Central do Rio de Janeiro. Na época, seus colegas de farda afirmaram que Thalyson teria atirado em si mesmo, enquanto manuseava a arma de um outro policial.

Poucas horas após a morte de Thalyson, a polícia encontrou a cena do crime sem sangue. O local havia sido molhado e limpo. No dia seguinte, a necrópsia do cadáver revelou que o tiro que matou o PM entrou no corpo pela “região auricular direita”, ou seja, pela região do rosto próxima ao ouvido direito. E segundo parentes da vítima, Thalyson era canhoto.

Thayson morreu duas semanas após ter terminado o curso de formação da PM. (Foto: Arquivo pessoal)

O depoimento de um dos irmãos de Thalyson, Márcio Feitosa Santos, de 39 anos, foi o mais contundente indício de fraude. Ele afirmou que dois dias antes da morte, o PM contou que “Na UPP havia uma propina de R$ 2 mil semanais e que Thalyson não tinha interesse na propina”.

Ainda segundo depoimento de Márcio, o irmão “seria transferido para a UPP Alemão por não concordar com a propina”. Após a morte do irmão, ele revelou que um dos colegas que estavam no local do crime enviou uma mensagem para a sua mãe, recomendando “ter cuidado com a boca, a boca cria vida como morte, traz paz e traz guerra”.

O caso de Thalyson não foi o primeiro em que policias da UPP foram acusados de um crime. Em dezembro de 2015, oito PM´s foram presos sob a acusação de torturar quatro jovens em Santa Teresa.

(Com informações do R7)

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